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A vantagem é que o aprendizado se torna muito mais fácil por envolver um recurso que vai além dos tradicionais cursos de treinamento.
O empresário Sunami Chun, criador da rede Monkey de LAN houses, é um dos sócios da Aennova, empresa especializada em produzir jogos personalizados e prestar consultoria em e-learning (ensino virtual). Ele resolveu investir no negócio depois de pesquisar o assunto na Coreia. Na lista de clientes constam Coca-Cola, Natura, Atlas Schindler, Bovespa e Porto Seguro. O faturamento previsto para 2010 é de R$ 4 milhões.
Winston Petty, presidente da Abragames (Associação Brasileira das Desenvolvedoras de Jogos Eletrônicos) diz que a tendência é que o mercado de jogos empresariais cresça nos próximos anos.
- A expectativa é que as novas mídias, os recursos audiovisuais, comecem a substituir ou dividir espaço com os métodos tradicionais de ensino e de jogos. As empresas se beneficiam disso porque desejam treinamentos mais ágeis e eficientes.
A Oníria, de Londrina (PR), já criou desde um jogo mais simples, baseado em perguntas e respostas cujo objetivo era treinar os atendentes de cabines dos pedágios de uma concessionária de estradas, até simulou virtualmente uma plataforma gigante de petróleo para a Petrobrás treinar os profissionais que trabalham nesse ambiente.
Para Juliano Alves, diretor comercial da Oníria, essas diferenças mostram que o custo de um jogo de negócios varia bastante, de acordo com a necessidade de cada cliente.
- Os prazos também variam muito. Uma equipe multidisciplinar que cuida das partes técnicas, artísticas e de comunicação, por exemplo, trabalha de maneira coordenada para entender as necessidades e colocar tudo na prática no prazo determinado.
Roger Tavares, especialista em games e professor do curso de jogos digitais do Senac-SP, explica que a pesquisa é uma das etapas mais demoradas de todo o processo.
- Desde a faculdade eu recomendo aos alunos que para esse tipo de jogo é interessante que pelo menos uma pessoa da empresa contratante participe de todo o desenvolvimento. Isso é demorado, mas conhecer as visões da companhia afasta o risco de apresentar um jogo que não vai ser bem aproveitado.
Créditos: R7.com -- André Sartorelli
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