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Com spyware, hacker pode interceptar atividades nos smartphones da RIM, além de realizar ligações e enviar mensagens de texto a partir da linha habilitada no aparelho sem o conhecimento do usuário.
Os usuários e admiradores do Blackberry e outros smartphones têm um motivo para preocupação: um pesquisador da área de segurança mostrou como espionar o aparelho fabricado pela canadense Research in Motion (RIM) durante a conferência Hack in the Box, na Malásia.
Durante a demonstração, o desenvolvedor da ZenConsult, Sheran Gunasekera, conseguiu ouvir a conversas telefônicas, roubar listas de contatos, ler mensagens de texto, tirar e visualizar fotografias e obter a localização do aparelho via GPS.
Segundo Gunasekera, hackear o celular é tarefa quase impossível, mas as atividades foram feitas graças à engenharia social. O hacker pode levar o usuário a instalar um spyware no aparelho, oferecendo um aplicativo gratuito, por exemplo, que pode vir com um jogo ou outro software aparentemente inofensivo.
Por trás, o aplicativo rouba dados do usuário, com um uso mínimo de memória e de poder de processamento e realiza as atividades espiãs, como interceptar ligações telefônicas e mensagens de texto ou até mesmo enviá-las, como se fosse o dono da linha.
Um exemplo recente é um spyware enviado para usuários BlackBerry de uma operadora dos Emirados Árabes Unidos, disfarçada de atualização. Os quase 145 mil donos de aparelhos da RIM fizeram a atualização e passaram a enviar mensagens para um servidor central com informações pessoais, manobra que só foi descoberta graças ao consumo excessivo de bateria que o dispositivo causava. Em pouco tempo, a RIM colocou uma correção à disposição.
"O conselho que fica para os usuários do BlackBerry é ter muita certeza sobre o que estão instalando, além de limitar a quantidade de software que pode entrar no BlackVerry", afirma Gunasekera. "Também não é recomendado emprestar o telefone, mas se tiver de fazer, mantenha-se atento aos movimentos de quem está utilizando", diz.
Os especialistas também propôem a RIM regular melhor os aplicativos feitos para BlackBerries, na mesma linha do que a Apple faz com os aplicativos de sua loja.
Um especialista de segurança da RIM presente na conferência se negou a comentar a apresentação, mas disse que a empresa já está preparando um comunicado oficial a respeito do tema.
Fonte: Apenas usuários registrados e ativados podem ver os links., Clique aqui para se cadastrar...
Os usuários e admiradores do Blackberry e outros smartphones têm um motivo para preocupação: um pesquisador da área de segurança mostrou como espionar o aparelho fabricado pela canadense Research in Motion (RIM) durante a conferência Hack in the Box, na Malásia.
Durante a demonstração, o desenvolvedor da ZenConsult, Sheran Gunasekera, conseguiu ouvir a conversas telefônicas, roubar listas de contatos, ler mensagens de texto, tirar e visualizar fotografias e obter a localização do aparelho via GPS.
Segundo Gunasekera, hackear o celular é tarefa quase impossível, mas as atividades foram feitas graças à engenharia social. O hacker pode levar o usuário a instalar um spyware no aparelho, oferecendo um aplicativo gratuito, por exemplo, que pode vir com um jogo ou outro software aparentemente inofensivo.
Por trás, o aplicativo rouba dados do usuário, com um uso mínimo de memória e de poder de processamento e realiza as atividades espiãs, como interceptar ligações telefônicas e mensagens de texto ou até mesmo enviá-las, como se fosse o dono da linha.
Um exemplo recente é um spyware enviado para usuários BlackBerry de uma operadora dos Emirados Árabes Unidos, disfarçada de atualização. Os quase 145 mil donos de aparelhos da RIM fizeram a atualização e passaram a enviar mensagens para um servidor central com informações pessoais, manobra que só foi descoberta graças ao consumo excessivo de bateria que o dispositivo causava. Em pouco tempo, a RIM colocou uma correção à disposição.
"O conselho que fica para os usuários do BlackBerry é ter muita certeza sobre o que estão instalando, além de limitar a quantidade de software que pode entrar no BlackVerry", afirma Gunasekera. "Também não é recomendado emprestar o telefone, mas se tiver de fazer, mantenha-se atento aos movimentos de quem está utilizando", diz.
Os especialistas também propôem a RIM regular melhor os aplicativos feitos para BlackBerries, na mesma linha do que a Apple faz com os aplicativos de sua loja.
Um especialista de segurança da RIM presente na conferência se negou a comentar a apresentação, mas disse que a empresa já está preparando um comunicado oficial a respeito do tema.
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