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Stuxnet: o vírus mais sofisticado que já existiu

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    #1

    Stuxnet: o vírus mais sofisticado que já existiu

    Stuxnet: o vírus mais sofisticado que já existiu
    O ataque que forçou a Microsoft a lançar uma correção de emergência no início de agosto pode fazer parte de um plano de ciberguerra
    Terça-feira, 05 de outubro de 2010 às 23h20
    Stephanie Kohn
    Recentemente o mundo digital sofreu um dos ataques mais sofisticados já realizados. O responsável foi o vírus denominado de Stuxnet, uma praga que infectou instalações nucleares do Irã e da Índia por meio de brechas desconhecidas no Windows.
    O vírus foi detectado em junho deste ano, mas só ganhou notoriedade por forçar a Microsoft a lançar uma correção de emergência no início de agosto. Porém, mesmo há meses sendo pesquisado, o vírus ainda tem origem desconhecida. Os principais alvos são sistemas de controle de automação e monitoramento industrial, conhecidos pela sigla SCADA.
    "Um ataque como esse pode infectar milhares de máquinas no mundo todo, especialmente em países que trabalham com a tecnologia SCADA. O Stuxnet foi criado para sabotar ou restringir o funcionamento dessas infraestruturas", explica Dimitry Bestuzhev, Analista Regional de Malware da Kaspersky Lab para a América Latina.
    A empresa de soluções de segurança para informática, Kaspersky Lab, iniciou uma cooperação com a Microsoft para combater uma série de vulnerabilidades do Windows. Desde julho deste ano, os especialistas em segurança da informação têm acompanhado a evolução deste malware e detectaram que, além de processar arquivos de extensão LNK e PIF (arquivos de acesso direto), o vírus também usa outras quatro vulnerabilidades no Windows.
    "O Stuxnet é um excelente exemplo de um moderno ataque ao alvo. As pessoas responsáveis por este ataque têm habilidades altamente técnicas e conhecimentos precisos dos métodos de infecção", explica.
    Dados da Kaspersky indicam que a Índia é o país com mais atividade do Stuxnet, seguido da Indonésia e do Irã. Já dados da Symantec, um pouco mais antigos, apontam o Irã como sendo o país com o maior número de computadores infectados.
    Cyberguerra
    Em julho do ano passado, uma reportagem da agência Reuters informou que Israel estaria investindo em ciberguerra. Na época, um especialista do exército norte-americano, Scott Borg, comentou que um vírus poderia ser criado para "travar ou danificar os controles de usinas nucleares" e que "um pen drive infectado seria suficiente". Coincidência ou não, este foi o mesmo esquema de ataque usado pelo Stuxnet.
    Segundo especialistas, não há dúvida de que houve envolvimento de algum grupo poderoso e com grandes interesses em sua criação. Eles ainda garantem que o Stuxnet só infecta computadores que possuem uma placa de rede específica. Além disso, ele tenta impedir sua propagação para mais de três computadores e por mais de três semanas. Especulações indicam que os criadores do Stuxnet não queriam que ele tivesse se disseminado tanto.
    "O objetivo do Stuxnet não era obter informações, e sim a sabotagem
    de determinados elementos. O Stuxnet é prova clara de que uma nova era começou: a era da ciberguerra", diz o analista.
    Eugene Kaspersky, co-fundador e CEO da Kaspersky Lab, também descreve o Stuxnet como algo criado para sabotar fábricas e prejudicar sistemas industriais. "É aí que está a diferença e o marco para um novo mundo. A década de 90 foi marcada pelos vândalos cibernéticos e os anos 2000 pelos cibercriminosos. Agora estamos entrando na década do terrorismo cibernético", afirma.
    Segundo Dimytri, a única forma de se proteger contra um vírus dessa magnitude é atualizar sempre os sistemas operacionais. A Microsoft já publicou as correções necessárias para corrigir as vulnerabilidades utilizadas por Stuxnet.
    Abaixo confira um vídeo sobre o maior cyberataque da história e outro com uma entrevista exclusiva com o Presidente da Karspersky, Eugene Karspersky.

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    #2
    Fodão esse virus hein...
    O nome dele me lembra a famosa Skynet, do filme "O Exterminador do Futuro"
    Bom, sei que fui meio longe, mas é a realidade. A tecnologia avança para o 'Bem' e para o 'Mal' de um país (ou nação)

    Parabéns, ótimo post e valeu pela informação!

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      #3
      Quem conseguir destrinchar o " Bicho",dependendo da intenção,vai causar um estrago enorme.
      Salve-se quem puder!

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        #4
        Postado Originalmente por CryT3k
        Cansei de falar já, só a STAFF pode usar "IMPORTANTE" em tópicos!
        CryT3K, tenho a seguinte opnião, não querendo ir contra nada nem ninguem, claro.
        seria mais fácil remover os PREFIXOS que são de uso da STAFF e adicionar PREXIFOS para os usuários mesmo, tipo: DUVIDA, PEDIDO, URGENTE, etc...

        e a STAFF que é a minoria do forum, colocar o "PREFIXO" manualmente, [STAFF] Novo Trojan..
        assim você não vai precisar mais avisar ninguem.

        obs: as regras do forum estão aqui para serem lidas, claro.... mas, eu sou usuário antigo, antes não tinha isso, então tbm usei a o PREFIXO Importante...

        Vlws
        A porta mais bem fechada é aquela que pode ser deixada ABERTA
        Honeypot neles heheh


        [========== Rebuild All: 1 succeeded, 0 failed, 0 skipped ==========]

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          #5
          As próximas guerras não precisarão de bombas nem de armas.
          Não é mais necessário um exército, não são mais necessários navios e aviões.
          Um pequeno grupo de nerds e boas conexões são capazes de quebrar qualquer governo e qualquer nação.
          A guerra tecnológica está aí.
          Esqueçam armas químicas, biológicas e nucleares.
          Tenham bons hackers à seu dispor.
          Só que os americanos tem que se preocupar com uma coisa: O Irã ainda tem muitos amigos em países que compunham a antiga URSS, e ainda tem algum apoio da China e dali partem muitos ataques eletrônicos.
          Podemos estar vendo o início de uma nova guerra.
          A guerra dos bits.

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