Etapa 1 – Preparação
Antes de efetuarmos o backup dos dados, é conveniente levarmos algumas coisas em conta:
Etapa 2 – Entendendo o Ghost
OK, uma vez tendo adotado certas medidas de segurança, vamos a algumas explicações sobre como funciona o Ghost.
O backup pode ser feito de duas formas: criação de uma imagem ou clonagem de disco. Uma imagem neste caso é um arquivo com a extensão .GHO, normalmente compactado, contendo informações exatas do disco rígido ou partição, um “espelho”. Ao ser restaurado em outro HD, ter-se-á uma cópia fiel do disco de onde foi feita a imagem, incluindo as informações de hardware (não se preocupe se o hardware for diferente, basta ter em mãos os drivers adequados e seguir as orientações do próprio Windows, que irá detectar um a um os novos componentes).
A clonagem de disco nada tem a ver com DNA: nesta etapa, o Ghost simplesmente copia diretamente todos os arquivos de um HD para outro, ou de uma partição para outra (não vai me dizer que não sabe o que é partição???? OK, vou explicar mais adiante...). Note que mesmo as informações como quantidade de clusters e etc. também é armazenada, embora seja perfeitamente possível usar mídias de origem e destino de tamanhos diferentes. Explicarei isto com detalhes mais adiante.
Para eliminar dúvidas posteriores, darei aqui uma breve explanação de partição:
Um disco rígido padrão tem apenas uma partição, que é a unidade C:. Mas é comum vermos unidades de disco rígido divididos em duas, três ou mais partes – a cada uma destas partes chamamos partição ou unidades. Assim, se tivermos um disco rígido de 10 Gb, e o dividirmos em três partes, sendo a principal (C
com 3 Gb, a secundária (D
com outros 3 Gb e a terciária (E
com os 4 Gb restantes, teremos um disco rígido com três partições.
Preste atenção para não confundir com letras de unidade! Podemos ter letras de unidade que não são partições (como é o caso de CD-ROMs e drives de disquete, por exemplo) e temos também partições sem letras de unidade (é o caso de outros sistemas operacionais, como o Linux, ou de partições ocultas).
Então, agora é importante ressaltar que o Ghost permite fazer tanto backup de um disco rígido inteiro (com todas as partições) como de cada partição separadamente. Vamos ver agora como é que funciona o bichinho.
Etapa 3 – Apresentando o Ghost
Dependendo da versão que você tiver do Ghost, o executável pode ser o ghost.exe ou ghostpe.exe (que é o meu caso). Ao abrir o programa, vem uma breve tela de apresentação, com as informações de usuário e número de registro (apenas na versão 2002). Pressionando OK, temos a seguinte tela:
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-94f1896b.jpg)
Avançando no menu “Local”, temos as tarefas principais: Disk (disco), Partition (Partição) e Check (Verificar). A opção Disk é usada caso deseje fazer operações (backup ou restauração) de um disco rígido inteiro. A segunda opção, Partition, é para operações com partições individualmente. E a última, Check, é para verificar se alguma das unidades de disco rígido (ou partições) ou o arquivo de imagem possui erros. Veja as figuras seguintes:
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-0813b79f.jpg)
Aqui temos as seguintes possibilidades:
* To Disk: Clonar um disco rígido inteiro para outro. Copia inclusive as informações de partições.
* To Image: Criar um arquivo de imagem do disco rígido.
* From Image: Restaurar um disco rígido a partir de um arquivo de imagem.
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-ae797bb6.jpg)
Aqui, temos:
* To Partition: Clona uma partição somente para outra.
* To Image: Cria um arquivo de imagem da partição desejada.
* From Image: Restaura uma partição a partir de um arquivo de imagem.
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-f39b3fbe.jpg)
No menu Check, temos:
* Image File: verifica se um arquivo de imagem contém erros. É importante fazer esta verificação no arquivo logo após sua criação, antes de apagar quaisquer informações no disco rígido. Pode acontecer às vezes de ocorrerem erros durante o processo, se isso acontecer o Check Image File irá detectar, de modo que você poderá fazer um novo arquivo de imagem.
* Disk: Verifica se há erros no(s) disco(s) rígido(s) e/ou partições.
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-c3c8e03b.jpg)
Estamos agora nas opções (Options) do Ghost. Vejamos:
* Spanning: Divide o arquivo de imagem em mais de um volume. É útil por exemplo caso você deseje gravar o arquivo de imagem diretamente em um CD-R/CD-RW e o espaço disponível no CD seja insuficiente. Com esta opção habilitada, o próprio Ghost pedirá que insira uma nova mídia no drive quando a atual estiver lotada, de modo que se possa prosseguir com o processo de backup. Semelhante à opção de mesmo nome do Winzip e outros compactadores.
* AutoName: Usado em conjunto com o Spanning. Determina automaticamente os nomes dos próximos volumes, sem necessitar de intervenção do usuário.
* Compatible Naming: Usa sistema de nomes antigos (8.3).
* CRC Ignore: Ignora quaisquer erros de CRC existentes no arquivo de imagem. Não é recomendável habilitar esta opção.
* Create CRC32: Cria um arquivo (ghost.crc) com o resumo da tabela CRC. Recomendável para quem sabe o que é CRC e o que fazer com o arquivo “ghost.crc”.![Parabéns!](https://forum.guiadohacker.com.br/images/smilies/wink.png)
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-cb91a1fa.jpg)
Aqui, temos:
* FAT32 Conversion: Converte volumes FAT16 em FAT32 caso a partição de destino seja maior que 256 Mb.
* 64K FAT Clusters: Redimensiona partições FAT16 maiores de 2 Gb para usar clusters de 64Kb. Usado somente em Windows NT.
* FAT Limit: Limita o tamanho de partições FAT16 no Windows NT até 2 Gb. Útil quando há partições FAT16 no disco e clusters de 64 Kb não são desejados.
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-ce743d6a.jpg)
Nesta seção:
* Sure (desabilitado nesta versão do Ghost): não faz perguntas, tomando as decisões sozinho. De qualquer modo não é seguro nem vantajoso, salvo quando usado por administradores de sistema experientes.
* Force Cloning: Força a clonagem, mesmo que o disco de origem tenha blocos inválidos ou setores defeituosos (bad clusters).
* Reboot: Reinicia o computador após terminar o processo de clonagem.
* Exit to DOS: Volta ao prompt do DOS após terminadas as tarefas.
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-23ee75c7.jpg)
Na aba Image/Tape, temos:
* Default: usa as configurações padrão desta seção.
* Image All: força cópia setor por setor de todas as partições.
* Image Boot: Copia também o setor de boot. Útil quando se tem dois ou mais sistemas operacionais instalados com dual boot.
* Image Disk: Similar ao Image All, mas também copia o setor de boot, tabelas de partições extendidas e espaço não particionado no disco.
As opções seguintes (TAPE) são úteis somente caso você deseje fazer o backup em unidades de fita (caso possua uma, claro).
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-b77b94ce.jpg)
Os itens do HDD Access (acesso ao disco rígido) são:
* Use Extendend Interrupt 13h disk access: Usa a interrupção extendida 13h para acesso ao disco rígido.
* Disable Extended INT13 access support: Desabilita suporte ao acesso extendido INT13.
* Use direct IDE disk access: Usa o acesso direto ao disco (DMA).
* Disable direct IDE access support: Desabilita o suporte ao DMA.
* Use direct ASPI/SCSI disk access: usa o acesso ASPI/SCSI. Útil caso deseje fazer o backup diretamente em um CD-R/CD-RW IDE (ASPI) ou SCSI.
* Disable direct ASPI/SCSI access support: Desabilita o suporte a ASPI/SCSI.
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-df0ab151.jpg)
Nas opções Security (segurança), vemos:
* Password protect images: coloca senha nos arquivos de imagem.
* Locktype settings: “trava” as imagens criadas de modo que só possam ser restauradas em equipamentos com configurações de BIOS semelhantes às do computador de origem. São elas:
* None (nenhum)
* Manufacturer (Fabricante)
* Product Name (Nome do Produto)
* BIOS Version (Versão da BIOS)
* Serial Number (Número de Série)
* UUID
* Manufacturer + Product Name
* PIII ID
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-3aa7858f.jpg)
Créditos:Kleber Credidio
01/01/2002
Fonte:guiadohardware
Antes de efetuarmos o backup dos dados, é conveniente levarmos algumas coisas em conta:
* Para maior segurança, sempre execute o Ghost através de um boot limpo, por disquete ou CD. Não rode o Ghost sob Windows; se der alguma pane seus dados poderão ser perdidos.
* Apague todos os temporários e arquivo de troca antes de efetuar uma clonagem ou um backup. Isto preserva espaço e principalmente tempo.
* Execute o Scandisk antes de proceder com o backup, a fim de certificar-se de que não há erros tanto no disco de origem quanto no de destino (é aconselhável rodar inclusive o teste de superfície em ambos).
* Siga as recomendações acima nesta ordem.
* Apague todos os temporários e arquivo de troca antes de efetuar uma clonagem ou um backup. Isto preserva espaço e principalmente tempo.
* Execute o Scandisk antes de proceder com o backup, a fim de certificar-se de que não há erros tanto no disco de origem quanto no de destino (é aconselhável rodar inclusive o teste de superfície em ambos).
* Siga as recomendações acima nesta ordem.
OK, uma vez tendo adotado certas medidas de segurança, vamos a algumas explicações sobre como funciona o Ghost.
O backup pode ser feito de duas formas: criação de uma imagem ou clonagem de disco. Uma imagem neste caso é um arquivo com a extensão .GHO, normalmente compactado, contendo informações exatas do disco rígido ou partição, um “espelho”. Ao ser restaurado em outro HD, ter-se-á uma cópia fiel do disco de onde foi feita a imagem, incluindo as informações de hardware (não se preocupe se o hardware for diferente, basta ter em mãos os drivers adequados e seguir as orientações do próprio Windows, que irá detectar um a um os novos componentes).
A clonagem de disco nada tem a ver com DNA: nesta etapa, o Ghost simplesmente copia diretamente todos os arquivos de um HD para outro, ou de uma partição para outra (não vai me dizer que não sabe o que é partição???? OK, vou explicar mais adiante...). Note que mesmo as informações como quantidade de clusters e etc. também é armazenada, embora seja perfeitamente possível usar mídias de origem e destino de tamanhos diferentes. Explicarei isto com detalhes mais adiante.
Para eliminar dúvidas posteriores, darei aqui uma breve explanação de partição:
Um disco rígido padrão tem apenas uma partição, que é a unidade C:. Mas é comum vermos unidades de disco rígido divididos em duas, três ou mais partes – a cada uma destas partes chamamos partição ou unidades. Assim, se tivermos um disco rígido de 10 Gb, e o dividirmos em três partes, sendo a principal (C
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Preste atenção para não confundir com letras de unidade! Podemos ter letras de unidade que não são partições (como é o caso de CD-ROMs e drives de disquete, por exemplo) e temos também partições sem letras de unidade (é o caso de outros sistemas operacionais, como o Linux, ou de partições ocultas).
Então, agora é importante ressaltar que o Ghost permite fazer tanto backup de um disco rígido inteiro (com todas as partições) como de cada partição separadamente. Vamos ver agora como é que funciona o bichinho.
Etapa 3 – Apresentando o Ghost
Dependendo da versão que você tiver do Ghost, o executável pode ser o ghost.exe ou ghostpe.exe (que é o meu caso). Ao abrir o programa, vem uma breve tela de apresentação, com as informações de usuário e número de registro (apenas na versão 2002). Pressionando OK, temos a seguinte tela:
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-94f1896b.jpg)
Avançando no menu “Local”, temos as tarefas principais: Disk (disco), Partition (Partição) e Check (Verificar). A opção Disk é usada caso deseje fazer operações (backup ou restauração) de um disco rígido inteiro. A segunda opção, Partition, é para operações com partições individualmente. E a última, Check, é para verificar se alguma das unidades de disco rígido (ou partições) ou o arquivo de imagem possui erros. Veja as figuras seguintes:
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-0813b79f.jpg)
Aqui temos as seguintes possibilidades:
* To Disk: Clonar um disco rígido inteiro para outro. Copia inclusive as informações de partições.
* To Image: Criar um arquivo de imagem do disco rígido.
* From Image: Restaurar um disco rígido a partir de um arquivo de imagem.
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-ae797bb6.jpg)
Aqui, temos:
* To Partition: Clona uma partição somente para outra.
* To Image: Cria um arquivo de imagem da partição desejada.
* From Image: Restaura uma partição a partir de um arquivo de imagem.
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-f39b3fbe.jpg)
No menu Check, temos:
* Image File: verifica se um arquivo de imagem contém erros. É importante fazer esta verificação no arquivo logo após sua criação, antes de apagar quaisquer informações no disco rígido. Pode acontecer às vezes de ocorrerem erros durante o processo, se isso acontecer o Check Image File irá detectar, de modo que você poderá fazer um novo arquivo de imagem.
* Disk: Verifica se há erros no(s) disco(s) rígido(s) e/ou partições.
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-c3c8e03b.jpg)
Estamos agora nas opções (Options) do Ghost. Vejamos:
* Spanning: Divide o arquivo de imagem em mais de um volume. É útil por exemplo caso você deseje gravar o arquivo de imagem diretamente em um CD-R/CD-RW e o espaço disponível no CD seja insuficiente. Com esta opção habilitada, o próprio Ghost pedirá que insira uma nova mídia no drive quando a atual estiver lotada, de modo que se possa prosseguir com o processo de backup. Semelhante à opção de mesmo nome do Winzip e outros compactadores.
* AutoName: Usado em conjunto com o Spanning. Determina automaticamente os nomes dos próximos volumes, sem necessitar de intervenção do usuário.
* Compatible Naming: Usa sistema de nomes antigos (8.3).
* CRC Ignore: Ignora quaisquer erros de CRC existentes no arquivo de imagem. Não é recomendável habilitar esta opção.
* Create CRC32: Cria um arquivo (ghost.crc) com o resumo da tabela CRC. Recomendável para quem sabe o que é CRC e o que fazer com o arquivo “ghost.crc”.
![Parabéns!](https://forum.guiadohacker.com.br/images/smilies/wink.png)
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-cb91a1fa.jpg)
Aqui, temos:
* FAT32 Conversion: Converte volumes FAT16 em FAT32 caso a partição de destino seja maior que 256 Mb.
* 64K FAT Clusters: Redimensiona partições FAT16 maiores de 2 Gb para usar clusters de 64Kb. Usado somente em Windows NT.
* FAT Limit: Limita o tamanho de partições FAT16 no Windows NT até 2 Gb. Útil quando há partições FAT16 no disco e clusters de 64 Kb não são desejados.
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-ce743d6a.jpg)
Nesta seção:
* Sure (desabilitado nesta versão do Ghost): não faz perguntas, tomando as decisões sozinho. De qualquer modo não é seguro nem vantajoso, salvo quando usado por administradores de sistema experientes.
* Force Cloning: Força a clonagem, mesmo que o disco de origem tenha blocos inválidos ou setores defeituosos (bad clusters).
* Reboot: Reinicia o computador após terminar o processo de clonagem.
* Exit to DOS: Volta ao prompt do DOS após terminadas as tarefas.
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-23ee75c7.jpg)
Na aba Image/Tape, temos:
* Default: usa as configurações padrão desta seção.
* Image All: força cópia setor por setor de todas as partições.
* Image Boot: Copia também o setor de boot. Útil quando se tem dois ou mais sistemas operacionais instalados com dual boot.
* Image Disk: Similar ao Image All, mas também copia o setor de boot, tabelas de partições extendidas e espaço não particionado no disco.
As opções seguintes (TAPE) são úteis somente caso você deseje fazer o backup em unidades de fita (caso possua uma, claro).
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-b77b94ce.jpg)
Os itens do HDD Access (acesso ao disco rígido) são:
* Use Extendend Interrupt 13h disk access: Usa a interrupção extendida 13h para acesso ao disco rígido.
* Disable Extended INT13 access support: Desabilita suporte ao acesso extendido INT13.
* Use direct IDE disk access: Usa o acesso direto ao disco (DMA).
* Disable direct IDE access support: Desabilita o suporte ao DMA.
* Use direct ASPI/SCSI disk access: usa o acesso ASPI/SCSI. Útil caso deseje fazer o backup diretamente em um CD-R/CD-RW IDE (ASPI) ou SCSI.
* Disable direct ASPI/SCSI access support: Desabilita o suporte a ASPI/SCSI.
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-df0ab151.jpg)
Nas opções Security (segurança), vemos:
* Password protect images: coloca senha nos arquivos de imagem.
* Locktype settings: “trava” as imagens criadas de modo que só possam ser restauradas em equipamentos com configurações de BIOS semelhantes às do computador de origem. São elas:
* None (nenhum)
* Manufacturer (Fabricante)
* Product Name (Nome do Produto)
* BIOS Version (Versão da BIOS)
* Serial Number (Número de Série)
* UUID
* Manufacturer + Product Name
* PIII ID
![](http://www.guiadohardware.net/imagens/img-3aa7858f.jpg)
Créditos:Kleber Credidio
01/01/2002
Fonte:guiadohardware