`Ajuda ao inimigo` centra julgamento por vazamento ao Wikileaks
Fort Meade - A definição de ajuda ao inimigo, a acusação mais grave ao soldado Bradley Manning por revelar segredos ao Wikileaks, centrou nesta terça-feira o segundo dia de um julgamento que definirá o futuro do manejo de informação que afete a segurança nacional nos Estados Unidos.
A defesa, liderada pelo advogado David Coombs, tentou de novo apelar perante a juíza Denise Lind às emoções frente aos fatos.
Adrián Lamo, o hacker que delatou Manning em maio de 2010 às autoridades, reconheceu após perguntas de Coombs que o soldado confessou ter vazado informações por ser um "idealista" e para conseguir expor "a verdade" da guerra à opinião pública, mas negou que Manning tenha mostrado uma atitude de "deslealdade em relação aos EUA" ou intenção de "ajudar inimigos do país".
O perito em informática Mark Johnson indicou que em suas análises nos computadores de Manning após sua detenção no final de maio de 2010 não encontrou informação que o delatasse como um simpatizante do terrorismo ou uma pessoa com sentimento de ódio a seu país.
A promotoria, que representa o governo americano, tenta demonstrar neste julgamento, que começou ontem após mais de três anos de espera, que Manning ajudou indiretamente à organização terrorista Al Qaeda ao ceder informações ao Wikileaks com pleno conhecimento.
A promotoria apresentou nesta terça-feira o testemunho lido da pessoa que tomou juramento e presenciou como Manning assinou "voluntariamente" o acordo de confidencialidade necessário para seu trabalho de analista de inteligência.
Para o governo, o soldado sabia, devido a seu treinamento como analista de inteligência no Iraque, que informação publicada na internet podia ser utilizada por inimigos para atacar interesses americanos.
Manning reconheceu ter fornecido informações ao Wikileaks e se declarou culpado de 10 das 22 acusações que responde, as menos graves, com pena máxima de 20 anos.
A segunda sessão do julgamento a Manning teve menor presença de jornalistas e manifestantes em frente à base de Fort Meade (Maryland).
Além disso, as autoridades militares permitiram acesso à sala de imprensa, onde é possível acompanhar o julgamento através de um circuito fechado de televisão e de dois taquígrafos que transcreverão diariamente o julgamento já que as normas deste processo não permitem dispor dessa informação de maneira rápida e completa.
Fort Meade - A definição de ajuda ao inimigo, a acusação mais grave ao soldado Bradley Manning por revelar segredos ao Wikileaks, centrou nesta terça-feira o segundo dia de um julgamento que definirá o futuro do manejo de informação que afete a segurança nacional nos Estados Unidos.
A defesa, liderada pelo advogado David Coombs, tentou de novo apelar perante a juíza Denise Lind às emoções frente aos fatos.
Adrián Lamo, o hacker que delatou Manning em maio de 2010 às autoridades, reconheceu após perguntas de Coombs que o soldado confessou ter vazado informações por ser um "idealista" e para conseguir expor "a verdade" da guerra à opinião pública, mas negou que Manning tenha mostrado uma atitude de "deslealdade em relação aos EUA" ou intenção de "ajudar inimigos do país".
O perito em informática Mark Johnson indicou que em suas análises nos computadores de Manning após sua detenção no final de maio de 2010 não encontrou informação que o delatasse como um simpatizante do terrorismo ou uma pessoa com sentimento de ódio a seu país.
A promotoria, que representa o governo americano, tenta demonstrar neste julgamento, que começou ontem após mais de três anos de espera, que Manning ajudou indiretamente à organização terrorista Al Qaeda ao ceder informações ao Wikileaks com pleno conhecimento.
A promotoria apresentou nesta terça-feira o testemunho lido da pessoa que tomou juramento e presenciou como Manning assinou "voluntariamente" o acordo de confidencialidade necessário para seu trabalho de analista de inteligência.
Para o governo, o soldado sabia, devido a seu treinamento como analista de inteligência no Iraque, que informação publicada na internet podia ser utilizada por inimigos para atacar interesses americanos.
Manning reconheceu ter fornecido informações ao Wikileaks e se declarou culpado de 10 das 22 acusações que responde, as menos graves, com pena máxima de 20 anos.
A segunda sessão do julgamento a Manning teve menor presença de jornalistas e manifestantes em frente à base de Fort Meade (Maryland).
Além disso, as autoridades militares permitiram acesso à sala de imprensa, onde é possível acompanhar o julgamento através de um circuito fechado de televisão e de dois taquígrafos que transcreverão diariamente o julgamento já que as normas deste processo não permitem dispor dessa informação de maneira rápida e completa.