Julgamento de Manning virou show, diz Assange
O australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks, refugiado na embaixada do Equador em Londres, condenou nesta terça-feira o "julgamento-espetáculo" de Bradley Manning, soldado americano acusado de ter vazado 700 mil documentos confidenciais dos Estados Unidos ao site.
"O julgamento em corte marcial do preso político mais importante da história moderna dos Estados Unidos finalmente começou", declarou Julian Assange em um comunicado publicado no site WikiLeaks.
O ciberativista australiano denunciou o fato de o soldado americano, em julgamento desde segunda-feira na base militar de Fort Meade, Maryland, ter sido acusado pelo "crime de dizer a verdade".
"Isto não é justiça. Não pode ser, de maneira alguma, justiça. O veredicto foi lançado há muito tempo", acrescentou.
"É justo descrever o que acontece com Bradley Manning como um 'julgamento-espetáculo", escreveu.
"Este é um exercício de relações públicas destinado a fornecer ao governo (dos Estados Unidos) um álibi para a posteridade. Este é um show de vingança inútil, um alerta teatral às pessoas com consciência", ressaltou.
"Quando o ato de se comunicar com a imprensa voltar a ser 'ajuda ao inimigo', será a informação das pessoas que se tornará criminosa", considerou.
O australiano Julian Assange, fundador do WikiLeaks, refugiado na embaixada do Equador em Londres, condenou nesta terça-feira o "julgamento-espetáculo" de Bradley Manning, soldado americano acusado de ter vazado 700 mil documentos confidenciais dos Estados Unidos ao site.
"O julgamento em corte marcial do preso político mais importante da história moderna dos Estados Unidos finalmente começou", declarou Julian Assange em um comunicado publicado no site WikiLeaks.
O ciberativista australiano denunciou o fato de o soldado americano, em julgamento desde segunda-feira na base militar de Fort Meade, Maryland, ter sido acusado pelo "crime de dizer a verdade".
"Isto não é justiça. Não pode ser, de maneira alguma, justiça. O veredicto foi lançado há muito tempo", acrescentou.
"É justo descrever o que acontece com Bradley Manning como um 'julgamento-espetáculo", escreveu.
"Este é um exercício de relações públicas destinado a fornecer ao governo (dos Estados Unidos) um álibi para a posteridade. Este é um show de vingança inútil, um alerta teatral às pessoas com consciência", ressaltou.
"Quando o ato de se comunicar com a imprensa voltar a ser 'ajuda ao inimigo', será a informação das pessoas que se tornará criminosa", considerou.