App brasileiro que reúne problemas urbanos concorre a prêmio mundial
Nunca as reclamações buracos nas ruas deram tanto o que falar. Criada há pouco mais de dois meses, uma startup brasileira levou para as redes sociais os depoimentos de moradores sobre precariedades de instalações públicas, como calçadas e ruas.
O burburinho em torno do site, que já chamou a atenção da prefeitura de Recife, cidade natal dos criadores, levou o Colab à final da segunda edição do App My City, prêmio de melhor aplicativo urbano do mundo (aqueles tentam destravar os nós das grandes cidades).
O evento que escolherá os vencedores ocorrerá em São Paulo, entre terça-feira (4) e quinta-feira 6 e será promovido pela News City Foundation, uma organização não-governamental fundada em 2010 por GE, Ericsson e Cisco para promover práticas que transformem as cidades mais criativas e sustentáveis.
Estão no páreo também o app de trânsito BuzzJourney, de Israel, e o PublicStuff, dos Estados Unidos, um app nos moldes do Colab, mas sem tanta interação entre os usuários.
Com carinha de rede social –o login é feito com a conta do Facebook—,o Colab permite que as postagens sejam classificadas sob três guarda-chuvas: fiscalização, proposição e avaliação.
A primeira delas é a mais recorrente. Dentro dela são apontados, por exemplo, ciclovias interditadas por obras, imóveis ocupados por sem tetos e terminais de ônibus aos pandarecos.
Já a segunda trata de sugestões de ações ao poder público, como a instalação de uma rotatória em uma via para facilitar o trânsito.
A última foi criada para que os cidadãos atribuam “estrelas” aos serviços públicos, que vão desde a limpeza urbana de uma cidade até o funcionamento de determinada escola.
Todos os usuários podem ver quaisquer mensagens. Para facilitar a visualização, a página inicial exibe, a princípio, apenas postagens da cidade ou do Estado do usuário. Para ler o que os recifenses pensam de sua cidade, por exemplo, é preciso alterar a classificação do “feed de notícias”, que pode passar a considerar as publicações mais recentes, as mais comentadas, as de amigos ou as de todo o país.
Crowdfunding
“O Colab não é só o que o cidadão vê. Tem ferramentas para as prefeituras tratarem as informações e controlar se, por exemplo, os problemas foram resolvidos”, afirma Bruno Aracaty, um dos criadores do aplicativo.
No Recife, onde foi lançado inicialmente, todas as demandas postadas pelos usuários são enviadas à prefeitura. Segundo Aracaty, o percentual de resolução é de 5%. Baixo? Talvez, mas já demonstra que a ferramenta tem potencial para mobilizar o poder público sobre as necessidades expostas diretamente pelos cidadãos.
Essa, aliás, é uma das possíveis fontes de rentabilização do Colab, conta o executivo. A ferramenta pode ser um sistema de ouvidoria pública, a ser utilizada por prefeituras para receberem e controlarem reclamações sobre instalações públicas.
A outras são criar funções que permitam que a plataforma possa ser usada por empresas para que associem suas marcas à uma conduta cidadã e desenvolver um sistema de crowdfunding (financiamento coletivo) para resolver problemas (tapar um buraco, por exemplo). Por último: anúncios.
A startup, que nasceu de uma iniciativa conjunta de duas outras empresas, já tem um plano de negócios e até conversas com investidores iniciais. A equipe a ser formada terá entre 10 e 15 funcionários
fonte : Apenas usuários registrados e ativados podem ver os links., Clique aqui para se cadastrar...
Nunca as reclamações buracos nas ruas deram tanto o que falar. Criada há pouco mais de dois meses, uma startup brasileira levou para as redes sociais os depoimentos de moradores sobre precariedades de instalações públicas, como calçadas e ruas.
O burburinho em torno do site, que já chamou a atenção da prefeitura de Recife, cidade natal dos criadores, levou o Colab à final da segunda edição do App My City, prêmio de melhor aplicativo urbano do mundo (aqueles tentam destravar os nós das grandes cidades).
O evento que escolherá os vencedores ocorrerá em São Paulo, entre terça-feira (4) e quinta-feira 6 e será promovido pela News City Foundation, uma organização não-governamental fundada em 2010 por GE, Ericsson e Cisco para promover práticas que transformem as cidades mais criativas e sustentáveis.
Estão no páreo também o app de trânsito BuzzJourney, de Israel, e o PublicStuff, dos Estados Unidos, um app nos moldes do Colab, mas sem tanta interação entre os usuários.
Com carinha de rede social –o login é feito com a conta do Facebook—,o Colab permite que as postagens sejam classificadas sob três guarda-chuvas: fiscalização, proposição e avaliação.
A primeira delas é a mais recorrente. Dentro dela são apontados, por exemplo, ciclovias interditadas por obras, imóveis ocupados por sem tetos e terminais de ônibus aos pandarecos.
Já a segunda trata de sugestões de ações ao poder público, como a instalação de uma rotatória em uma via para facilitar o trânsito.
A última foi criada para que os cidadãos atribuam “estrelas” aos serviços públicos, que vão desde a limpeza urbana de uma cidade até o funcionamento de determinada escola.
Todos os usuários podem ver quaisquer mensagens. Para facilitar a visualização, a página inicial exibe, a princípio, apenas postagens da cidade ou do Estado do usuário. Para ler o que os recifenses pensam de sua cidade, por exemplo, é preciso alterar a classificação do “feed de notícias”, que pode passar a considerar as publicações mais recentes, as mais comentadas, as de amigos ou as de todo o país.
Crowdfunding
“O Colab não é só o que o cidadão vê. Tem ferramentas para as prefeituras tratarem as informações e controlar se, por exemplo, os problemas foram resolvidos”, afirma Bruno Aracaty, um dos criadores do aplicativo.
No Recife, onde foi lançado inicialmente, todas as demandas postadas pelos usuários são enviadas à prefeitura. Segundo Aracaty, o percentual de resolução é de 5%. Baixo? Talvez, mas já demonstra que a ferramenta tem potencial para mobilizar o poder público sobre as necessidades expostas diretamente pelos cidadãos.
Essa, aliás, é uma das possíveis fontes de rentabilização do Colab, conta o executivo. A ferramenta pode ser um sistema de ouvidoria pública, a ser utilizada por prefeituras para receberem e controlarem reclamações sobre instalações públicas.
A outras são criar funções que permitam que a plataforma possa ser usada por empresas para que associem suas marcas à uma conduta cidadã e desenvolver um sistema de crowdfunding (financiamento coletivo) para resolver problemas (tapar um buraco, por exemplo). Por último: anúncios.
A startup, que nasceu de uma iniciativa conjunta de duas outras empresas, já tem um plano de negócios e até conversas com investidores iniciais. A equipe a ser formada terá entre 10 e 15 funcionários
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