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Uma proposta de lei nos Estados Unidos pode afetar todo mundo que usa internet, em especial sites como Google, Youtube, Wikipedia, entre outros. É o Stop Online Piracy Act (Ato contra a pirataria online), também conhecido pela sigla SOPA, que amplia o poder de combate à propriedade protegida (copyrights).
Google, Wikipedia, Youtube, Mozzila, entre outras empresas de internet (em especial as agregadoras de conteúdo) fizeram um protesto no dia 19 contra o SOPA, alegando que seria uma forma de censura, prejudicando a liberdade de expressão na internet. No Brasil, foram mais de 300 sites que participaram do processo, inclusive alguns detentores de direitos autorais, como a Turma da Mônica, por exemplo.
Montagens de vídeos com músicas famosas, por exemplo, iriam ter que sair do ar, caso a lei americana seja aprovada. O protesto causou uma reação do governo americano, que, mesmo sem aprovar lei alguma, fechou o site de hospedagem de conteúdo Megaupload (hospedado em Hong Kong), que continha em sua maioria filmes, músicas e séries de tv pirateados. Cerca de 81 milhões de usuários únicos já usaram o site. O prejuízo estimado para a indústria cinematográfica foi de US$ 500 milhões, segundo a justiça americana (curiosamente, em 2011, a indústria musical americana cresceu 3%, consequência do aumento de downloads, segundo a empresa de pesquisa Nielsen).
Tomado como um mártir, o Megaupload foi o motivo de uma declaração de guerra virtual. Os hackers do grupo intitulado Anonymous fizeram o maior ataque online da história, sempre com mensagens “Free Megaupload” (libertem o Megaupload). Segundo o grupo, foram 5.635 pessoas que participaram do que eles chamam de ‘Tango Down’ (tirar sites fora do ar). Entre os portais atacados estavam o da justiça americana, FBI, Associação de Indústrias de Gravação dos EUA, escritório de direitos autorais do país, gravadoras e produtoras que apoiam o SOPA (BMI, Warner, Universal Music), o site da Casa Branca, entre outros.
Segundo o magnata da comunicação (dono da rede Fox) Rupert Murdoch, os internautas, bem como os protestos das grandes empresas, obtiveram sucesso em ‘aterrorizar’ os congressistas que apoiavam o SOPA. A Sony, por exemplo, retirou o apoio ao projeto.
A discussão sobre o SOPA tomou tal dimensão que a estatal uruguaia de telecomunicações (Antel) vai beneficiar com internet gratuita durante um dia inteiro todos os usuários do país.
O congresso americano adiou a votação do SOPA, que seria nesta terça (24). O Google diz que conseguiu 4,5 milhões de assinaturas contra a aprovação do projeto.
Hackativismo atingiu Lages em 2011
No dia 28 de outubro do ano passado, o grupo de hacker Baader Meinhof, invadiu o site da prefeitura de Lages em uma série de ataques durante aquele dia. O nome do grupo remete aos terroristas e ativistas alemães que usavam da violência para conseguir alcançar seus objetivos.
Já os hackers que atacaram o site da prefeitura dizem que são pacifistas. “Nós não só invadimos para mostrar a vulnerabilidade dos sites governamentais, e sim para protestar contra tudo que há de errado não só no nosso país como no mundo,e mostrar o que há por trás da política”, disse um dos hackers, identificado somente por Baader.
Para Baader, o hackativismo é uma forma de revelar informações que, segundo ele, seriam omitidas para a população. “Se revelarmos que políticos nos roubam, que prometeram, mas não fizeram nada, você acha que o povo irá votar neles novamente?”
O método usado para invadir a página da prefeitura foi o ‘SQL Injection’, que coloca informações dentro dos bancos de dados do site invadido. Baader conta que foi fácil o ataque feito à página da prefeitura, pois esse teria um erro de segurança ‘primário’.
Baader diz que o ataque não foi para causar pânico na população, mas nos políticos. “Nós queremos causar pânico não na população e sim na política e nos políticos. “Colocamos esse nome pelo fato de o grupo ter sido uma bomba na mídia e pelo fato de que todos nós temos direitos iguais. Não tem cor, raça ou classe social é o mesmo direito para todos”, explica.
Megaupload voltou em outro endereço
Depois de pouco mais de um dia fora do ar e com o diretor preso, o Megaupload, o mártir que motivou o contra-ataque dos piratas, voltou para a internet em outro endereço. O grupo Anonymous divulgou o endereço Apenas usuários registrados e ativados podem ver os links., Clique aqui para se cadastrar... como o novo local de hospedagem do Megaupload. Ele ainda funciona de forma intermitente, sem as funcionalidades que possuía.
Pouco antes de ser fechado, o site possuia vídeos de celebridades defendendo o compartilhamento de conteúdo como filmes e músicas gratuitamente.
Creditos : clmais
Google, Wikipedia, Youtube, Mozzila, entre outras empresas de internet (em especial as agregadoras de conteúdo) fizeram um protesto no dia 19 contra o SOPA, alegando que seria uma forma de censura, prejudicando a liberdade de expressão na internet. No Brasil, foram mais de 300 sites que participaram do processo, inclusive alguns detentores de direitos autorais, como a Turma da Mônica, por exemplo.
Montagens de vídeos com músicas famosas, por exemplo, iriam ter que sair do ar, caso a lei americana seja aprovada. O protesto causou uma reação do governo americano, que, mesmo sem aprovar lei alguma, fechou o site de hospedagem de conteúdo Megaupload (hospedado em Hong Kong), que continha em sua maioria filmes, músicas e séries de tv pirateados. Cerca de 81 milhões de usuários únicos já usaram o site. O prejuízo estimado para a indústria cinematográfica foi de US$ 500 milhões, segundo a justiça americana (curiosamente, em 2011, a indústria musical americana cresceu 3%, consequência do aumento de downloads, segundo a empresa de pesquisa Nielsen).
Tomado como um mártir, o Megaupload foi o motivo de uma declaração de guerra virtual. Os hackers do grupo intitulado Anonymous fizeram o maior ataque online da história, sempre com mensagens “Free Megaupload” (libertem o Megaupload). Segundo o grupo, foram 5.635 pessoas que participaram do que eles chamam de ‘Tango Down’ (tirar sites fora do ar). Entre os portais atacados estavam o da justiça americana, FBI, Associação de Indústrias de Gravação dos EUA, escritório de direitos autorais do país, gravadoras e produtoras que apoiam o SOPA (BMI, Warner, Universal Music), o site da Casa Branca, entre outros.
Segundo o magnata da comunicação (dono da rede Fox) Rupert Murdoch, os internautas, bem como os protestos das grandes empresas, obtiveram sucesso em ‘aterrorizar’ os congressistas que apoiavam o SOPA. A Sony, por exemplo, retirou o apoio ao projeto.
A discussão sobre o SOPA tomou tal dimensão que a estatal uruguaia de telecomunicações (Antel) vai beneficiar com internet gratuita durante um dia inteiro todos os usuários do país.
O congresso americano adiou a votação do SOPA, que seria nesta terça (24). O Google diz que conseguiu 4,5 milhões de assinaturas contra a aprovação do projeto.
Hackativismo atingiu Lages em 2011
No dia 28 de outubro do ano passado, o grupo de hacker Baader Meinhof, invadiu o site da prefeitura de Lages em uma série de ataques durante aquele dia. O nome do grupo remete aos terroristas e ativistas alemães que usavam da violência para conseguir alcançar seus objetivos.
Já os hackers que atacaram o site da prefeitura dizem que são pacifistas. “Nós não só invadimos para mostrar a vulnerabilidade dos sites governamentais, e sim para protestar contra tudo que há de errado não só no nosso país como no mundo,e mostrar o que há por trás da política”, disse um dos hackers, identificado somente por Baader.
Para Baader, o hackativismo é uma forma de revelar informações que, segundo ele, seriam omitidas para a população. “Se revelarmos que políticos nos roubam, que prometeram, mas não fizeram nada, você acha que o povo irá votar neles novamente?”
O método usado para invadir a página da prefeitura foi o ‘SQL Injection’, que coloca informações dentro dos bancos de dados do site invadido. Baader conta que foi fácil o ataque feito à página da prefeitura, pois esse teria um erro de segurança ‘primário’.
Baader diz que o ataque não foi para causar pânico na população, mas nos políticos. “Nós queremos causar pânico não na população e sim na política e nos políticos. “Colocamos esse nome pelo fato de o grupo ter sido uma bomba na mídia e pelo fato de que todos nós temos direitos iguais. Não tem cor, raça ou classe social é o mesmo direito para todos”, explica.
Megaupload voltou em outro endereço
Depois de pouco mais de um dia fora do ar e com o diretor preso, o Megaupload, o mártir que motivou o contra-ataque dos piratas, voltou para a internet em outro endereço. O grupo Anonymous divulgou o endereço Apenas usuários registrados e ativados podem ver os links., Clique aqui para se cadastrar... como o novo local de hospedagem do Megaupload. Ele ainda funciona de forma intermitente, sem as funcionalidades que possuía.
Pouco antes de ser fechado, o site possuia vídeos de celebridades defendendo o compartilhamento de conteúdo como filmes e músicas gratuitamente.
Creditos : clmais
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