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Fraude usa falsa prisão de hacker que atacou Wikileaks para pedir doações

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    Fraude usa falsa prisão de hacker que atacou Wikileaks para pedir doações

    Dinheiro seria arrecadado pelos fundos para 'auxílio jurídico'.
    'The Jester' afirma que não foi preso e que a notícia é falsa.


    Horas antes de publicar documentos secretos da diplomacia norte-americana neste domingo (28), o site Wikileaks já vinha sofrendo ataques cibernéticos que tentam sobrecarregar seus servidores, tornando-os inacessíveis – a chamada negação de serviço distribuída (DDoS).
    Um hacker conhecido como The Jester (“bobo da corte”) assumiu a responsabilidade pelos ataques e teria sido preso. No entanto, a conta do hacker no Twitter afirma que a notícia é falsa e que o Jester preso é um impostor querendo ganhar dinheiro com “doações” de pessoas que se opõem ao Wikileaks.
    The Jester, que normalmente escreve seu nome como “th3j35t3r”, é conhecido por derrubar sites muçulmanos que incitam violência (ou guerra santa, jihad). Patriota, ele entende que o Wikileaks está contra os Estados Unidos e por isso derrubou o site.

    O ataque forçou o Wikileaks a trocar sua hospedagem para a Amazon, que tem estrutura para aguentar o ataque, mas que fica em solo americano. O resultado foi que o site foi novamente caiu, dessa vez por pressão política de um senador.
    Em uma conta no Twitter, alguém se passando por Jester informou na quarta-feira que havia sido preso. Seu computador e outros equipamentos teriam sido confiscados, bem como suas contas on-line. Com isso, o hacker justificou a criação de uma nova conta no Twitter, informando que a anterior não era mais confiável, por estar sob o controle dos policiais. O farsante pediu doações para pagar os custos legais com advogados para se defender.
    A conta original de Jester no Twitter informou depois que o novo Jester era um impostor querendo ganhar dinheiro com a história ou para forçá-lo a revelar mais informações e, assim, ser descoberto.
    Alguns internautas que acompanham o caso duvidam da capacidade de Jester para realizar o ataque sofrido pelo Wikileaks. Segundo o Twitter do site de vazamentos, o tráfego gerado pelo ataque teria atingido até 10 Gbps (gigabits por segundo, cerca de 1,2 GB/s, ou um filme em alta qualidade por segundo). Dados independentes da Arbor Networks indicam que a intensidade do ataque não teria passado da metade disso, ficando entre 2 e 4 Gbps.
    Além de Jester, outros indivíduos podem estar envolvidos nos ataques, o que explicaria o volume de tráfego.
    Nesta quinta-feira (2), os posts referentes à prisão do hacker parecem ter desaparecido, indicando que a história fora fabricada.
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