Dúvida DiferenÇas das versÕes!

[Caiiovox]

Boa noite galera, tudo bem ?

Bom sou novo no mundo hacker e queria saber as diferenças das distribuições do Linux! Qual seria a diferença por exemplo de Ubuntu para Gnome e para o Kali, o Kali eu sei que ele é mais usado para a área de segurança pois ele tem aplicações especificas e etc. Mas por que ?

Obrigado desde já

[Piratica]

Boa noite galera, tudo bem ?

Bom sou novo no mundo hacker e queria saber as diferenças das distribuições do Linux! Qual seria a diferença por exemplo de Ubuntu para Gnome e para o Kali, o Kali eu sei que ele é mais usado para a área de segurança pois ele tem aplicações especificas e etc. Mas por que ?

Obrigado desde já

Na verdade você mesmo sabe a resposta da sua pergunta, apenas vou aprofundar um pouco e espero que sane todas as suas dúvidas.

Como você mesmo disse, o Kali está entre as distribuições mais utilizadas na área de segurança (existem outras distribuições voltadas ao pentest, o teste de invasão propriamente dito). A razão pelas quais estas distribuições são "as escolhidas"? Elas possuem diversas aplicações pré-instaladas que auxiliam os hackers em suas atividades legais, eu espero.

E mais do que isso, elas vêm pré-configuradas com tudo que você você pode vir a precisar. Até mesmo o login dela é feito em modo de super usuário, você loga com o usuário root, porque algumas aplicações exigem permissões especiais. Mas, aqui temos um ponto importante e que vale a pena ressaltar: distribuições voltadas ao teste de invasão não devem ser usadas no dia-a-dia. E explico: diferentemente do pensa o senso comum, existem vírus para o Linux, sim. Então por que escutamos tanto que ele é mais seguro do que o Windows? Porque facilmente um software malicioso, vamos chamar assim para evitar a repetição, consegue acesso à conta do administrador no Windows, o que não ocorre com o Linux, se você tenta executar alguma ação que precisa de permissão de super usuário, ele além de pedir sua permissão, pede a senha do super usuário. Percebe o problema aqui destas distribuições? Elas já rodam em modo de super usuário, e qualquer script malicioso vai rodar tranquilamente, sem nenhuma complicação e poderá efetuar tudo que foi programado para fazer.

Dado o meu aviso, voltamos à sua pergunta e respondendo o último ponto dela, que também vale um espaço nesta longa resposta, e é o que chamamos de repositórios. Experimente rodar no seu terminal o seguinte comando:

sudo apt-get update

Você verá que ele irá comparar a versão de tudo que está na sua máquina com o repositório disponibilizado pela equipe que mantém a sua distribuição. Imagine uma grande gaveta, para facilitar, onde existe uma pessoa que é responsável por manter tudo em ordem. O que é disponibilizado lá é previamente testado, até porque os repositórios oficiais são mantidos por pessoas comprometidas. (Mas, cuidado, qualquer um pode criar um repositório e até colocar algum código malicioso no meio dos arquivos). As distribuições voltadas ao teste de invasão possui em seu repositório padrão diversas aplicações, então não é necessário procurar na internet pelo arquivo, como você faria com o Windows. Eles se encontram no repositório, por padrão, e basta um comando no terminal para instalar (ignorando que elas já estão instaladas por padrão).

É possível que você se pergunte aqui: se o responsável pelas distribuições voltadas ao teste de invasão serem recomendadas para este fim é o repositório, mas elas não são seguras por rodar como super usuário, é possível eu colocar os repositórios do Kali no meu Ubuntu, e assim ter acesso a todas as ferramentas e aplicações e ainda estar um tanto quanto mais protegido? E com este pequeno resumo para fixar tudo, eu encerro minha resposta, e te conto um segredo: sim, você pode colocar o repositório do Kali no Ubuntu e ter acesso à todas as ferramentas sem precisar trocar de distribuição.

Quanto ao código para inserir o repositório do Kali no Ubuntu, deixarei a pesquisa por sua conta, há diversos resultados no Google. E se quiser ler mais sobre repositório, se não tiver ficado claro o suficiente, me dê um toque que eu providencio materiais.

Espero ter ajudado.

[Caiiovox]

Cara valeu mesmo, eu estou esperando meu notebook voltar da assistência para eu instalar uma distribuição, estou entre essas três, gnome, kali e ubuntu, pretendo usar o kali, mas pelo que você disse vou experimentar qual a melhor para me adaptar

[Piratica]

Cara valeu mesmo, eu estou esperando meu notebook voltar da assistência para eu instalar uma distribuição, estou entre essas três, gnome, kali e ubuntu, pretendo usar o kali, mas pelo que você disse vou experimentar qual a melhor para me adaptar

Isto fica feliz em ser útil!

Boa. Apenas uma pequena correção, de um erro cometido na sua fala.

Gnome não é uma distribuição do Linux, é uma interface gráfica. Sim, diferentemente do Windows, no Linux você pode escolher a interface gráfica que usará. Eu pessoalmente uso uma distribuição baseada no Ubuntu, que tem uma interface gráfica própria, cujo visual muito se aproxima do sistema operacional da Apple, quer é o Apenas usuários registrados e ativados podem ver os links., Clique aqui para se cadastrar...

Você pode também instalar, sem problemas nenhum, a interface gráfica do Elementary no Ubuntu, aproveitando toda a estabilidade que o Ubuntu proporciona com a elegância do Elementary, basta procurar por como instalar a interface gráfica Pantheon no Ubuntu. Mas isto é apenas por questões visuais.

Vale a pena conhecer o Apenas usuários registrados e ativados podem ver os links., Clique aqui para se cadastrar... e ir lendo sobre as distribuições mais utilizadas enquanto seu notebook não chega.

[Lord Beni-Aretz]

Boas Brother, tudo bem?

Cara o Gnome é só a carinha gráfica, não é uma distribuição linux.
Existem várias telas Gráficas. Exemplo:

KDE

Apenas usuários registrados e ativados podem ver os links., Clique aqui para se cadastrar...KDE 4.12 no sistema OpenSUSE 13.1

O Projeto KDE teve início em 1996 com o programador alemão Matthias Ettrich, que criou uma interface baseando-se em outra interface conhecida como CDE, hoje não mais existente. O KDE é bastante famoso por ser muito similar à interface do Windows, e por isso é muito indicado aos iniciantes no Linux que buscam uma familiaridade com o sistema da Microsoft. Foi escrito usando a biblioteca QT, muito utilizada em toda interface, e por isso os programas sempre são parecidos e possuem um mesmo padrão.

O projeto ganhou a versão 4 há poucos anos, e vem se demonstrando cada vez mais estável e estilosa. O KDE é uma das interfaces livres mais elegantes e modernas que existem. Ela é regida por um sistema batizado como Plasma que permite que o usuário adicione widgets na sua área de trabalho. Os widgets nada mais são do que alguns aplicativos que você pode adicionar livremente no seu sistema. Eles podem ser desde pequenos bloquinhos de papel de lembrete, simulando um post-it, até quadros negros para desenhar.

Apenas usuários registrados e ativados podem ver os links., Clique aqui para se cadastrar...Alguns exemplos de Widgets no KDE 4.3 no Fedora

O painel do sistema, ou seja, a barrinha de baixo, é completamente personalizável. Você também pode pôr widgets ali, você pode acrescentar outro painel em qualquer canto da tela, pode deletar todos os widgets… Pode aumentar ou diminuir a barra em ambos os sentidos (horizontal e vertical), pode fazê-la se esconder e tudo mais…

Esse vídeo mostra um recurso muito recorrente no Linux e que também é usado no Mac OS X: várias áreas de trabalho. Esse recurso está presente em praticamente TODAS as interfaces gráficas e não se limita apenas ao KDE.
Para entender melhor o que são essas áreas de trabalho múltiplas: Apenas usuários registrados e ativados podem ver os links., Clique aqui para se cadastrar...
Agora chegou a hora de ressaltar uma desvantagem do KDE: ele é muito pesado. Recomenda-se um PC com no mínimo 1 GB de RAM para rodá-lo razoavelmente, já que ele pode iniciar consumindo pelo menos 300 MB de RAM.
GNOME

Apenas usuários registrados e ativados podem ver os links., Clique aqui para se cadastrar...GNOME 3.10

O GNOME é uma das interfaces gráficas mais famosas. Foi criado em 1997 pelos mexicanos Miguel de Icaza e Federico Mena Quinteiro, utilizando a biblioteca GTK, que havia sido criada para o desenvolvimento do programa conhecido como GIMP, que hoje é uma grande referência de programa de código aberto de edição de imagens, muitas vezes comparado ao Photoshop.

As versões 2.x do GNOME faziam muito sucesso e eram padrões em muitas distribuições Linux, como no Ubuntu, Fedora, Debian, Red Hat, CentOS, entre outras:

Apenas usuários registrados e ativados podem ver os links., Clique aqui para se cadastrar...GNOME 2.24 no Ubuntu 8.10, de 2008

Recentemente, o GNOME resolveu mudar completamente sua interface, alterando para a biblioteca GTK 3, e adotando novos ares de modernidade, o que gerou muita desconfiança, assim como aconteceu com o KDE ao mudar para a versão 4. O GNOME 3, ou GNOME-Shell, teve recepção mista pelo público do Linux, o que obrigou muitas distribuições a buscarem alternativas a Interface nova. O Ubuntu, por exemplo, adotou a interface Unity, que era uma derivação do GNOME, mas se tornou uma interface própria nos últimos anos.

O GNOME era reconhecido por ser muito leve, mas ultimamente vem ganhando mais peso, sendo recomendável 1 GB de RAM para rodá-lo bem, já que ele chega a consumir cerca de 250 a 300 MB de RAM ao iniciar. Ou seja, uma das desvantagens do GNOME novo é que ele é pesado e pode requerer muito do seu processador. Além disso, não é possível customizá-lo como no KDE. Não é possível acrescentar novas barras, novos widgets ou qualquer coisa assim, limitando o usuário.

Unity

Apenas usuários registrados e ativados podem ver os links., Clique aqui para se cadastrar...Unity no Ubuntu 12.04

Originada nas versões Netbook do Ubuntu, desenvolvida pela Canonical, empresa que é responsável pelo desenvolvimento e distribuição do Ubuntu, a Unity acabou se tornando uma interface muito importante em uma das distros mais famosas do mundo. Fez sua estreia na versão 11.04, como uma interface alternativa ao GNOME Clássico, e quando estreou como interface padrão, na versão 11.10, teve uma recepção mista, o que levou muitas pessoas a usarem as versões do Ubuntu com outras interfaces (os Kubuntu e Xubuntu, por exemplo, que possuem KDE e XFCE).

A Unity, no entanto, conquistou muitos adeptos com o passar do tempo, se tornando uma boa opção ao GNOME 3, e ganhou diversas funcionalidades desde então. Sua interface é bonita, elegante e possui efeitos interessantes.

Como a Unity é uma interface que requer um pouco do hardware e como sua versão 2D já não está mais em desenvolvimento, seu peso pode ser uma desvantagem no uso da interface, sendo recomendado cerca de 512 MB a 1 GB de RAM para utilizá-la bem. Além disso, a Unity também é limitada no quesito personalização. Não é possível adicionar widgets ou personalizar as barras, apenas adicionar alguns aplicativos e mudar a aparência das janelas e algumas cores do sistema e ícones.
Cinammon

Apenas usuários registrados e ativados podem ver os links., Clique aqui para se cadastrar...Cinammon no Linux Mint

A distribuição Linux Mint nasceu como uma derivação do Ubuntu, desenvolvido por Clement Lefebvre, tornando a interface gráfica do sistema da Canonical bem mais atraente e familiar a usuários leigos. Logo a distribuição se desvencilhava um pouco das amarras do Ubuntu e, apesar de ainda ter o sistema como base, ele possui programas próprios e repositórios próprios.

Como o Ubuntu tinha o GNOME como interface padrão, o anúncio do GNOME 3 estremeceu as relações da Canonical com o GNOME e os levou à utilização da Unity. Os criadores do Linux Mint, no entanto, se recusavam a usar ambos GNOME 3 e Unity. Eles queriam preservar a elegância de seu sistema e o modo familiar com que ele funcionava. Então eles deram início ao Projeto Cinammon, que pegava o código do GNOME 3 e alterava-o para tornar algo mais similar ao GNOME 2.

Os esforços valeram a pena e hoje o Cinammon é uma belíssima alternativa ao GNOME 3, sendo um pouco mais leve, requerendo pelo menos 512 MB de RAM para rodar bem, com efeitos bonitos e altamente customizável, com os chamados Desklets, que são uma espécie de widget, assim como no KDE.

XFCE

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O XFCE é uma interface muito interessante e leve. Foi desenvolvida por Olivier Fourdan, com o objetivo de ser uma interface para rodar em computadores com menos recursos. As distribuições que apresentam a interface geralmente vêm com programas que consomem pouca memória RAM, já que o XFCE em si pode rodar em processadores antigos de pelo menos 500 MHz e com cerca de 256 MB de RAM.
Como foi feita usando GTK+ 2, a interface é muito similar ao GNOME 2, e muitas vezes foi utilizada em seu lugar, como é o exemplo das distribuições Xubuntu e Ubuntu Studio, ambas baseadas no Ubuntu e utilizam essa interface.
Também é altamente customizável, sendo possível acrescentar barras novas, novos itens nas barras e alterar a aparência do sistema e os ícones.
Não há uma grande desvantagem em relação ao XFCE que possa ser citada a não ser a pouca preocupação com os efeitos visuais em algumas distros, o que pode tornar o XFCE um pouco mais feio em relação ao KDE, GNOME, Unity ou Cinammon.
LXDE

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O LXDE é uma interface muito leve desenvolvida com foco nos computadores antigos criado pelo taiwanense Hong Jen Yee. Segundo o website oficial do LXDE, a interface é tão leve que chega a rodar em um Pentium II 266 MHz com 192 MB de RAM com uma velocidade razoável, algo impossível para o KDE ou GNOME. Também há uma informação de que ele chega a rodar rápido em um AMD Athlon 1.6 de 1.4 GHz com 128 MB de RAM.
Desenvolvido usando GTK+ 2, a interface lembra um pouco o GNOME 2, e não possui grandes efeitos de tela, justamente para priorizar a velocidade, estabilidade e leveza da interface. Entretanto é altamente customizável.
OpenBox

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O OpenBox é uma interface gráfica muito leve, escrita na linguagem C, e usando bibliotecas GTK+. Pode ser incorporada ao GNOME ou ao KDE. É altamente customizável, mas pode ser um pouco complicada e fora do comum para alguns usuários. Sua maior vantagem é poder rodar em computadores muito antigos como um 486DX com 16 MB de RAM.

Bom, aqui está um emaranhado bem explicado de algumas interfaces gráficas. Para encontrar a melhor, basta você testar e escolher. Não existe uma melhor que a outra, só a que melhor atende as suas necessidades.

Créditos acima: Portal livrelinux.wordpress
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Eu pessoalmente prefiro a interface MATE, que não esta nos exemplos acima.
Mas cara do fundo do meu coração, te recomendo começar com o Linux Mint 17, caso queria começar a usar Linux. Ele é bom para usar em casa. Se quiser aprender linux para usar em empresas, instala um Fedora ou CentOS ou ainda um Oracle Linux...
Mas se for usar somente para aprender Pentests ou fazer testes de invasões, ai sim instala um Kali Linux, mas ainda acho interessante que instale também um Mint.

Lord beni.

[Cyb3rM@M]

Mint 17 com o visual do cinnamon, acho que isso é uma boa!