O vírus informático "Flame", detetado esta semana no Irão, é provavelmente a ameaça informática mais complexa alguma vez construída. Projetado para espionar os utilizadores dos computadores afetados, é para os especialistas um autêntico "aspirador industrial de informações sensíveis".
Especialistas em segurança informática descobriram, esta semana, um poderoso vírus de computador que desencadeou um complexo ciberataque à escala mundial. O "Flame" foi detetado pela empresa de segurança informática Kaspersky Labs, durante uma investigação aos computadores de empresas petrolíferas do Irão.
Segundo a empresa russa, a complexidade e funcionalidade do "Flame" são superiores aos de todas as ciberameaças conhecidas até o momento.
Francisco Leitão, diretor de Marketing da Panda Security Portugal, explicou ao JN que, apesar de estar tudo no início e ainda não se conhecer com profundidade o malware (software desenhado para se infiltrar num computador e provocar danos ou roubar informção), o "Flame" é "provavelmente o vírus mais complexo alguma vez feito", ainda mais do que o "Stuxnet", o vírus descoberto em Julho de 2010 que infetou centrais nucleares iranianas.
Um especialista da Equipa Iraniana de Resposta às Emergências de Computador disse ao jornal norte-americano "The New York Times" que, "ao contrário do Stuxnet, o novo vírus está desenhado não para prejudicar, mas para recolher informações secretas a partir de uma ampla variedade de fontes".
Francisco Leitão explicou que o "Flame" é "um bocadinho mais do que um vírus. É um kit de ataque direcionado" que já circula "há pelo menos cinco anos". "Contém vírus, worms (software semelhante a um vírus que não necessita de um programa hospedeiro para se multiplicar) , várias peças de malware independentes que atuam como um todo", afirmou.
Projetado para fazer espionagem virtual
O "Flame" tem estado a atacar fundamentalmente a região do Médio Oriente, particularmente o Irão e Israel, bem como alguns computadores no Norte de África. Segundo a Kapersky, os ataques do software espião já atingiram mais de 600 alvos específicos, desde indivíduos e empresas até Governos e instituições académicas.
Produzido com o objetivo de retirar informação das máquinas infetadas, o vírus permite "gravar conversas, tirar imagens do desktop, vídeos de atividade do utilizador e registos de ações no teclado", menciona Francisco Leitão. Além disso, permite ainda "limpar completamente o disco rígido da máquina, eliminando qualquer vestígio de presença passada", acrescentou.
"Isto é basicamente um aspirador industrial de informações sensíveis", disse à BBC Alan Woodward, professor do Departamento de Computação da Universidade do Surrey.
"Flame" terá sido produzido por um Estado
Especialistas em segurança informática descobriram, esta semana, um poderoso vírus de computador que desencadeou um complexo ciberataque à escala mundial. O "Flame" foi detetado pela empresa de segurança informática Kaspersky Labs, durante uma investigação aos computadores de empresas petrolíferas do Irão.
Segundo a empresa russa, a complexidade e funcionalidade do "Flame" são superiores aos de todas as ciberameaças conhecidas até o momento.
Francisco Leitão, diretor de Marketing da Panda Security Portugal, explicou ao JN que, apesar de estar tudo no início e ainda não se conhecer com profundidade o malware (software desenhado para se infiltrar num computador e provocar danos ou roubar informção), o "Flame" é "provavelmente o vírus mais complexo alguma vez feito", ainda mais do que o "Stuxnet", o vírus descoberto em Julho de 2010 que infetou centrais nucleares iranianas.
Um especialista da Equipa Iraniana de Resposta às Emergências de Computador disse ao jornal norte-americano "The New York Times" que, "ao contrário do Stuxnet, o novo vírus está desenhado não para prejudicar, mas para recolher informações secretas a partir de uma ampla variedade de fontes".
Francisco Leitão explicou que o "Flame" é "um bocadinho mais do que um vírus. É um kit de ataque direcionado" que já circula "há pelo menos cinco anos". "Contém vírus, worms (software semelhante a um vírus que não necessita de um programa hospedeiro para se multiplicar) , várias peças de malware independentes que atuam como um todo", afirmou.
Projetado para fazer espionagem virtual
O "Flame" tem estado a atacar fundamentalmente a região do Médio Oriente, particularmente o Irão e Israel, bem como alguns computadores no Norte de África. Segundo a Kapersky, os ataques do software espião já atingiram mais de 600 alvos específicos, desde indivíduos e empresas até Governos e instituições académicas.
Produzido com o objetivo de retirar informação das máquinas infetadas, o vírus permite "gravar conversas, tirar imagens do desktop, vídeos de atividade do utilizador e registos de ações no teclado", menciona Francisco Leitão. Além disso, permite ainda "limpar completamente o disco rígido da máquina, eliminando qualquer vestígio de presença passada", acrescentou.
"Isto é basicamente um aspirador industrial de informações sensíveis", disse à BBC Alan Woodward, professor do Departamento de Computação da Universidade do Surrey.
"Flame" terá sido produzido por um Estado
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